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Não consigo mais chorar. Pára o mundo, acha o drama.

É verdade, é sério, é completamente verdadeiro. De repente aquela chuva lamacenta que costumava sair dos meus olhos toda vez que meu coração apertava, meu peito contraía, e meus lábios secavam, deixou de entrar em cena. Pediu férias, e férias remuneradas, quero receber, dar duro a toa, não tem mais lógica, alou, alguém me escuta, estamos em pleno século XXI, a escravidão é passado, acabou IT'S OVER. Elas não querem mais rolar pelo meu rosto, de repente as atrizes começaram a ficar tímidas e não conseguem estrapolar a linha tênue das cortinas longas e vermelhas. Estamos bem nos teus olhos, pra quê rolar pelas tuas bochechas e ir parar na tua camisa ? Tanta contradição.
O fato, o mito, o sentido e científico, é que eu fechei as portas, aqui dentro ninguém entra mais, acabou a festa, acabou a farra. Não sou teu brinquedinho, ha-ha.
Amar é como estar com sede no deserto. Você sente aquela necessidade absoluta e extrema, você quer água em você, no teu corpo, e quer beber aquilo, gota por gota. E quanto mais você tem, mais feliz você fica, então se acostuma a ter aquilo ali pra você, em você, e no dia que para de chover, você não vê mais sentindo em viver, fica um tempo desnorteado, até cai na ignorância de derramar água pela sua água. Depois de mais uns dias de confusão, tú não consegue mais chorar, e não quer mais ter água nunca mais na sua vida, pelo medo de se afogar, ou de morrer sem ela.

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