Home

Just that good

O amor.
Ah, o amor.
Os apaixonados, eternos devotos da deusa afrodite, the lovers, os amantes, as almas gêmeas, metade da laranja ou limão, como você preferir, tampa da panela, pé cansado pra um sapato descalço e todas essas denominações medíocres e pouco raramente quase nunca inteligentes.
O amor é uma espécie de droga química, solução anetesiante, angustiante, sensação precaria, urgh, o amor. É aquela maldita ligação pseudo cósmica, meio especial, meio importante que te faz acreditar que você deve se entregar de corpo e alma a alguém que provavelmente só está pensando em fuder você, e quando eu digo fuder, eu vou ao extremo, eu esqueço o meu eu lírico meio prolixo, e até minhas conotações, linguagem culta, judaica ou latina. Fuder você. No pior sentido, aquele de comer, e depois jogar fora. Usar você, é usar deixa a frase com um novo sentido, perjorativo é claro, enfim, o amor, fode você. No sentido literal inteiro e completo dessas humildes palavras. Fuder você.
Aquilo de lhe tirar suas escolhas, de olhe dar a escolha ' ou é assim ou não é ', aquilo de te fazer suspirar por merda de três palavrinhas ingratas juntas que até um pequeno pedaço de gente de um quarto de década de vida sabe dizer ' eu te amo ' Oh, mas que medo, que assustador, arrepiei até a nuca, e olha que eu não sou arrepiável, neologismo puro.
O amor é uma merda, foi criado apenas com o propósito de fazer as relações de sexo casuais parecerem menos selvagem. O amor seria uma tentativa de civilização. O amor é uma merda, até os celtas sabem disso. Enquanto a gente aqui perde tempo colorindo corações de vermelho os celtas sabiam o tempo todo que a cor do amor é o preto. Porque ele te cega. Explicação com total sentido e eu suporto e apoio. O amor é preto, é meio luto, ele te mata para a vida, e você deixa de viver o teu mundo, você esquece até quem é você, você deixa de ser você. Você só diz nós, nossa, nossos.
O amor foi criado em laboratório pra fazer indústrias lucrarem infinitamente com aniversário de primeiro beijo, de namoro, dia dos namorados e todas essas outras datas pseudo existentes.
O amor não existe.
O romantismo vale a pena.
Dá-lhe Bayron, ou Brian.
A graça de ser romântico é gostar de você, e de fazer tudo o que for possível, pra se fazer feliz, foda-se os outros, literalmente.
Sem compromisso, sem desculpas, sem arrependimento.

0 comentários:

Postar um comentário

 

© Template por Cantinho do Blog. - 2014. Todos os direitos reservados.Imagens Crédito: Valfré