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#Musenomultishow

Muse me faz lembrar você.
Seu cheiro, seu colo, seu peito, sua agitação, suas mãos, a loucura sobre os lençóis e as torturas sob o cobertor.
Mesmo que não faça sentido.
Mesmo que não pareça mais fazer sentido.
Mesmo que hoje pareça que nunca tenha feito sentido.
Muse me faz lembrar você.

Sobre algumas coisas e Kelly Clarkson

Toda mulher, após um término de relacionamento, estúpido, triste, significativo, ou tanto faz, passa por fases, aquela fase de chorar, a fase de querer ser melhor, a fase de sair todos os dias, a fase de beber como se não houvesse amanhã, a fase de sentir saudade, a fase de espalhar por aí "superei", a fase de querer achar o amor da sua vida em 10 dias... e a fase Kelly Clarkson, que pra mim pude observar que é o mais perto do REAL GET OVER.
Na fase K.C., você começa sentindo falta do seu antigo relacionamento e começa aos poucos a sentir força por si só, e quando finalmente se olha no espelho consegue entender que agora você é forte o bastante pra lidar com tudo o que machuca, cantar, sorrir, e ainda sim ter poder de dizer ' I'm better off without you '

Cry.
CRY.
About the pain.

Dias de Arena

Pode parecer estranho
Se assim eu dizer
Mas é honesto quando digo
Que fico melhor sem você

I promise you heart, this is the last time.

Eu tentei, com toda a força que eu tive, tentei por dias, meses, se duvidar anos, não se pode insistir em uma coisa que não existe.
I wanna do bad things with you.



Primeiro.

 You have failed at this mission.

E foi assim, perdendo toda vez que tentava salvar aquela confusão que tinha um carinho imenso e até costumava chamar de romance, que pra variar vivia em apuros, que descobri que não sei ser simples, que não sei ser pouca, só sei ser a coisa mais complexa que se puder inventar. Quanto mais fundo você mergulha e nada tentando achar o fundo, a procura de algumas coisas perdidas, mais difícil e impossível se torna voltar pra superfície. A água se torna você, te persegue, te ama, se gruda, não te solta, te tira todo o bom senso, toda sua lucidez e a corrida aloprada de volta ao sol nos faz enfim entender o quão fundo se foi, é aí que você descobre que TODOS estamos - vale lembrar que é sem exceção nenhuma - perdidos como náufragos à deriva. E o sol, sempre a frente, sempre longe, inalcançável, intangível, te fazendo seguir um caminho louco, cheio de bifurcações com algumas armadilhas sob disfarce de sorriso.

Por favor, deixa assim feliz, todos aqueles que ligam a noite a tua tv.  

Consigo entender aos poucos a minha inteligência como loucura, como um todo, como uma organização de um sistema mais complexo quando eu vejo, eu vivo, eu sinto o tempo inteiro dentro de mim a presença forte de pensamentos aos quais eu não consigo - ou não posso, ou não quero - dar vazão - mesmo querendo. Sempre fui aquela que tinha facilidade na hora de traduzir em linhas nem sempre organizadas, mas toda essa arte leva mais tempo do que deveria, e é exaustivo demais, e, certas vezes, quando finalmente conseguimos concluir um assunto, já me vem aquele baque e eu acabo nas portas de um hospital qualquer após ter sido atropelada pela urgência de viver, uma vida que se é obrigado, do inspira até o respira. A vida é essa coisa que adora te fuzilar cada vez que se fecha os olhos pra escrever qualquer coisa, que te fuzila, que te faz sentir a dor de cada bala quando se avalia o peso de cada uma das palavras. Nunca capaz de ser mais, nunca exorcista dos meus próprios demônios, me dou por vencida aos poucos e caio aqui, ali, morrendo de morte morrida, sofrida, lenta e dolorosa, infecção generalizada pelos nossos próprios medos.

Te escrever, me escrever. Escrever, aqui agora, a essa hora foi que me segurou pelos punhos e me fez não pular do abismo quando ele disse ' VEM! ' Gritar, enlouquecer, mesmo que assim por escrito - mesmo que essa mensagem nunca chegue ao seu verdadeiro destinatário - é um conforto, logo quando não fazia mais 
sentido perguntar àqueles que se orgulham da carteira carimbada de ' goza de plena sanidade mental'. Tô falando isso, porque no fundo por mais que a gente queira não acreditar e/ou quer esconder, a gente sempre sabe quando tá fazendo merda - ou transformando boa coisa em merda. E era o que eu queria, chegar aqui e dizer que eu poderia dar um tapa na cara de toda e qualquer pessoa que acredita fielmente que somos bons, santos e puros em nossa essência, no nosso espírito, lá nas entranhas da nossa alma, apenas. O que eu acredito é que se tu não assumo o controle das suas rédeas, não decide por ti o que queres fazer, o que deves ou não fazer, tu acaba por se transformar em um monte enorme de lixo humano, a questão é que a decisão é dada a cada um e cada qual decides o que fazer com ela. O erro tá bem ali no meio da nossa alma e cada descuido que se dê é um curativo para as mais de mil feridas que de hora em hora fazem seu trabalho e tomam conta de toda a superfície.

Enfim depois de tantos tropeços, saltos e mergulhos descobrir-se imperfeito, cheio de defeitos de fábrica sem solução e incapaz a cada dia mais ( e ainda sim bater no peito pra escrever sobre isso) é o que reforça as minhas estruturas e impede as ondas fortes do leste de me levarem ao chão. Essa obra que ainda não teve um fim precisa de escadas, de novos andares e de um reforço diário nas suas estruturas ( nunca se sabe quando as ondas podem chegar ). Amigos, música, sexo, família, drogas, amores... fazemos uso daquilo que temos ao nosso alcance, mesmo sabendo que no fundo nunca estaremos prontos. Nunca.

Viver me dá arrepios. É perigoso demais. O mundo é impietoso, gira rápido demais, sua crueldade nem limites tem. A verdade é que a salvo só o morto está. 

0020

Existem sentimentos que nos levam a fazer coisas inacreditáveis, que nos devolvem a fé que você julgava ter perdido quando a mãe do Hioga morreu, inimagináveis e até, por vezes, patéticas, no meu caso eu diria com força ' sempre ' patéticas. Colocam à prova nossas convicções que precisam estar fortes, nossa fé que pode viver em conflito e estar sempre abalada, nossa capacidade de suportar a dor, a pressão viver e não viver a depressão e a angústia. Tem coisas que simplesmente não devem ser explicadas, mas que, às vezes, dão vontade de explicar. E quando isso acontece tu sentes que é o maioral porque enfim conseguiu tirar algo do peito e consegue transformar isso em algo concreto, fugindo do plano onde sempre mantivera aquilo, ali no abstrato”

Bom.

O bom morreu. Foi sepultado e enterrado. ( Exilado ) Perdi o gosto de felicidade, do doce, do bom, do alegrismo, perdi toda aquela vontade de amorismo sintético pseudo retardado e nada genético - mais próximo do genérico. Meu bom morreu junto daquele bom de outroras. Não sou mais tão rosa. Acho que deixei o vermelho todo pra lá ( quando eu digo vermelho eu digo amor, digo paixão, digo coração e coisas fortes que deveriam pulsar no peito ), perdido além da cama, da fama, da chama e não mais me chama. Fiquei mais pro branco, passando de fininho, escondido pelo cantinho, meio transparente até. Não sei mais falar da beleza, não sei mais fingir feliz e sorrir na hora da foto, aliás isso é algo que eu deveria ter lhe avisado antes, ' Eu não sei sorrir '. Eu sei rir. Eu sei gargalhar. Eu sei chorar. Mas sorrir eu não sei. Coisa de gente torta, torta demais até pra mim, como é que pode conter o riso  ? Como é que pode criar um meio riso ? Gente torta, sem amor. Coisa que eu não sei é ser contida, é ser metade e por direito não sei amar pela metade, nem sei aceitar gente pela metade, afinal o que eu posso fazer com metade de alguém ? Nada. Nada que me convenha, nada que eu queira. O que é ser de alguém pela metade ? Nunca fui do tipo covarde e odeio mesmo ter de fugir das coisas, mesmo quando parece ridículo lutar, ali eu vou, ali eu tô, lutando as vezes até sem força. Não consigo entender, o tipo de gente que se doa pela metade é o mesmo tipo de gente que corre de qualquer coisa, fica em casa quando chove porque tem medo de abrir o guarda chuva mas nunca passa protetor solar porque não acredita em nada do que a tv diz.

Surely

Sobre a certeza.

É bem fácil ter certeza de alguma coisa, o difícil é tomar a posição sentenciar-se indeciso, chegar, bater no peito e dizer: " Eu não sei ", mesmo que na verdade seguindo a lógica da sociedade deveria ser o oposto, deveria ser normal viver hoje um monte de ' não sei ' e pouquíssimos ' Eu sei o que eu quero '.

Eu não sei o que eu quero.
Eu não sei o que eu procuro.
Mas eu sei que está longe da minha realidade.  

S.ex.ual.ly

Everything is not enough for me.

F for Fuck

Fuck my hopes.
Fuck my wasted nights.
Fuck my dreams.
Fuck expectations.
Maybe fuck this reality too.
Fuck my wrong decisions.

HARSH

Sometimes I just feel like I am nothing, like I'm invisible, or visible just for the worst, ever.
It's hard when people don't trust in you, it's hard when they want you to fail.
It's hard.
And I'm tired of trying.
Sometimes I feel so small.
Devasted.
I'm capable.
I'll be unbroken.
You can't stop me.
Even your harsh words.
No one can stop me. No now.
I've been working on this for so long.
Stay Strong.

Destroy what makes you happy.
And happy you shall not be.
Nyctophilia.

Do not trust the darkness.

Everybody's leave.

The truth is that I'll never be able to trust, never. I don't feel good depending on someone, or holding onto something, I just don't feel good. I love being in the darkness. I fucking do. I love my incredible sad songs. I love the feeling that I finally found myself. Sometimes I think about that. And you know what ? I love the idea of someone being capable of decide when their lives needs to end, I love the idea of having such a little control into something like the darkness, I meant. When you're sad and you want to end with your life, it's just because you want to stop the pain, right ? It means that you've been living in the darkness just for too much but you can even find a light, a way out. It's something beautiful if you can catch my thought. But it's kinda pointless beacause I wasn't even talk about death.

Don't feel bad for me.
Deep inside of my heart I really want to go.

I'm ok. Even if I'm not a trusting person. I meant, I don't need this to live, sure I don't make this an excuse to end with my life, be sure, I don't why I always end up talking about suicide, maybe it's just a bad habit, or maybe I'm just ok with this idea and this thought won't scares me. Well, taking back I'm not a trusting person because I've known life, and I know that everybody leaves, even the ones who loves you most, like your parents. Everyone leaves even your shadow when you're alone in the dark, can you get this ? Even your shadows knows what to fear, that's why your shadows always leaves you when you get in your darkness.

I'm not a fucking princess.

We are bigger than this.
I can not fight against it anymore.
Maybe, we just can not be.
Maybe we can be together, but its impossible for us to be happy like this.
Or maybe it's better for us to be apart and happy.
Maybe I'm better off on my own.
Maybe you too.
So, what the hell are we holding onto ?
I just don't know.
It's like we love this shit darkness frame of confusion a control loss.
Maybe we are addicted to the pain.
Maybe you're not.
Maybe this shit is only me, trying to understand myfuckingfrightnedself.
Maybe I can't do this.
Maybe I couldn't.
Maybe I can't now.
And finally maybe I'll never be able to this.
Maybe I'm just too much darkness, bullshit, fear of nothing and red lisptick.
Maybe I really I need you.
Maybe I'm justo so fucked up than I can't even realize that.
Maybe I'm just too small, and maybe you are too, so that's why you can't stop fucking with my head.
Can't you see ?
I'm already too fucked up, it CAN'T get any worse.
It's impossible to.
I'm addicted to the darkness.
I'm not afraid of being on my own again.
Maybe that's why I can't take that.
I'm not afraid of lonely nights, I only fear the silence, the fucking silence where there's nothing to hide me from my own screaming thoughts.
They're something, really something to worry about.
I have this force inside of me bad and badly, I meant.
I'm infinite.
I should drive away.
I shoul runaway.
I can't be a hero.
And you can't be my hero.
I'm not waiting for someone to save me.
I don't need to be saved.
Maybe I just need to be sedated.
Maybe I just miss my darkness, maybe I just miss my drugs, my sad songs and my infinite tryings to kill myself someting that by now I have never been successfull.
I'm not a princess and I don't belive in fairys at all.
I'm slave of this sensation of pain.
I'm slave of all the worst things that all this normal people try to runaway from.
Maybe I'm just too much.
Maybe I'm just a weirdo shitty girl.
Maybe I'm most like Norah and I just need to find a fucking what's his name ? Nick ?
Maybe I'm not.
Maybe I'm just like Ian, incredible depressive that even a informal lover could not control.
Maybe I'm just nothing.

I should became something pretty, speacial.
Maybe I should stop wearing pink all the time.
Maybe people will understand me if I die my hair and just wear black clothes.
Maybe I'm just not for this world you know ?
Maybe you can't feel me.
Maybe you don't even know the real fucking me.
Maybe we are opposites persons.
Maybe I'm the saddest girl ever and maybe you are just the happiest man alive.

Maybe I'm just don't want to be happy.

Nicotina do John

No meio dessa correria nem tive tempo pra pensar, juro por Deus e marte que não, fiz tudo por fazer, mal feito mesmo, estive em mil lugares e mal lembro deles, falei com umas outras mil pessoas que eu mal posso lembrar o nome, o rosto, muito menos sobre o que era o papo, só percebi que havia alguma coisa errada quando fumava um cigarro na esquina a noite ou vindo John Mayer, eu não fumo, não tenho esse hábito, em toda minha vida, fumei umas cinco ou seis vezes, muito bêbada, eu nem sei fumar! Mas quando eu vi era isso, um cigarro aceso na minha mão, eu sentada num meio fio qualquer pela rua, quieta na minha, cantando baixinho Heartbreak Warfare, música que eu nunca soube que podia cantar, tinha muita coisa louca acontecendo. Eu mal me lembro de ter apertado o play pra essa vida ficar tão louca assim, fora de controle.
Eu mal lembro de quem eu sou.
I hope you choke and die.
Suddenly I miss you with all my heart.
Coke.
My best friend for now.
Sabe quando tu quer ficar e sente vontade de sair ?
De ir lá fora, ver o mundo, sair da tv ou chupar um picolé ?

Fucking Game

Era só um jogo.
Um jogo novo, de vídeo game, de algum console com letras e números misturados da qual eu nem vou me arriscar a tentar dizer seu nome.
Era um jogo legal, sem dificuldades.
Eu tava ali, quietinha com você, te dei a mão e a juntinhos e bem devagar no modo easy chegamos no nível 10. Nossa que vitória!
Mas alguma coisa aconteceu, sua internet caiu e quando eu dei por mim, tava ali sozinha, o jogo tinha travado o modo easy tinha desaparecido e eu só tinha o modo HARD pra jogar, mas eu tinha de jogar, eu tinha de fazer isso por mim, eu sabia que era capaz.
E plim.
Sozinha eu me vi no modo hard e subindo de nível, não uma ou duas vezes, mas eu consegui dia após dia subir todas aquelas escadas e chegar no nível 50, dei uma pequena tropeçada e rindo da minha falta de equilíbrio eu fechei meus olhos, quando abri me vi de pé, em braços fortes, saudáveis, limpos e que me diziam: ' Cê é uma graça, toda desajeitada ' Não lembro se era um paladino, mago, só sei que só de estar em sua companhia em dois meses, três eu consegui chegar no nível 80. E era divertido. Eu era linda, brilhante, eu ouvia eu te amo, e quando eu escutava isso era sério, eu sentia as minhas bochechas corarem, eu sentia o seu olhar sobre mim, e eu só conseguia suspirar. Eu era mais que bonita, eu me sentia bonita, eu me sentia saudável, nada de chorar nas noites de sábado, nada, nada de me sentir mal, nada de terminar a noite abraçando o vaso sanitário, na sua companhia, eu só sorria, com um suco de laranja na mão, era natural, era tão gostoso me sentir viva e forte.
E então num dia louco, caiu uma forte chuva, a rede caiu e quando voltou era você, você estava ali, de volta no jogo, me perguntando se eu queria voltar a ser seu player 2.
Eu tive medo de dizer não, tive medo de dizer sim, mal sabia pronunciar um talvez, a minha língua enrolava, e eu me prendia em olhar pro teto, respirar fundo.
E então depois de uns dias online, porque não voltar a ser o player 2?
Os dias foram bons, as risadas mais bacanas, eu tinha me esquecido do quão bom era ter a certeza da calmaria, eu tinha me esquecido de como era bom poder deitar no teu peito e só adormecer, sem me preocupar com duelos, batalhas, ou o horário da academia.
Foi assim por dias, tinha sido até agora, quando na rede mais uma vez eu me dei conta que talvez o nosso jogo não tenha sido seu único, e que isso doeu e foi mais cruel do que eu lembrava que podia ser. Então, por alguns minutos eu reli aquelas palavras, eu fechei meus olhos, eu chorei, chorei um pouco, bem quieta, bem baixinho pra não acordar ninguém. Senti o estômago embrulhar, a cabeça girar e num impulso fiquei de pé correndo em busca do banheiro mais próximo, sentada no chão gelado eu pude entender...
Talvez a gente não tenha nascido pra jogar o mesmo jogo.
Talvez você realmente tenha contado um bocado de mentiras, e eu boba, tenha acreditado.
Talvez eu seja melhor sem você.
Talvez se você não tivesse aparecido eu poderia estar no nível 100 no modo hard, já teria zerado esse jogo e perdido mais alguns quilos.
Talvez no nosso peito isso seja uma coisa boa e mesmo que a nossa cabeça diga que NÃO, a gente não tem força o bastante, o coração grita e a gente dorme dizendo sim.

Talvez eu não deva mais jogar... com você.
 

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