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Libertas


Pela primeira vez eu fiquei realmente feliz com alguma coisa que esse governo anda fazendo. Acordei, fui pra aula, ouvindo rádio e eu escutei um comercial muito lindo, mes-mo, sobre a Aids. Embora não devia ter sido apenas uma coisa especial por hoje ser o dia mundial da aids, esse tipo de campanha deveria ser feita o ano inteiro. Acabar com o preconceito, que comece hoje pelos aidéticos, amanhã passe para o racismo, daqui a uns meses aos homossexuais, depois as mães solteiras, aos filhos verdes, aos cachorros rosas, as meninas que gostam de pintar o cabelo, e aos meninos que usam tênis escuro.
O preconceito é uma coisa idiota, mas por hoje eu me contento em ver que uma barreira está pelo menos começando a ser vencida, começando pelo menos a luta hoje.
O amor é livre, e é livre porque tem de ser.
As pessoas não deviam odiar umas as outras pela cor da pele, pelo fato de uma ou outra ter maiores possibilidades de partir antes, por gostar de seus semelhantes, e muito menos por ser simplesmente diferente, qual é, eu não sou tão torta assim. Diferença é lindo, eu vejo beleza nisso. O amor deveria unir mais as pessoas, acho que quando inventaram ele, deveria ter sido pra isso, e não para separá-las.
A idéia de já ter pré-conceitos-condensados-abstratos-e-ou-não-assumidos estraga toda as possibilidades de vivermos bem com o mundo e com nós mesmo.
Por hoje, eu peço mais respeito, com todo tipo de gente. Aqueles que gostam de árvores, de carros, de papagaios amarelos que só cantam a meia noite e vivem numa caverna escondida no norte da china.
O mundo é diferente, e eu vejo beleza nisso.

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