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De todas as coisas ruins do mundo, de todas as coisas que me preocupam, me chateiam, me deixam irritada, nervosa, de todas as coisas com que eu não sei lidar, a pior de todas é me ver como estou, saber que isso sou eu. Eu não preciso de amor, não, não mesmo, eu não preciso disso, eu não preciso de você, que fique claro, bem claro, uma, duas e três vezes, eu poderia estar amando várias outras coisas, várias outras cores, outras músicas com rimas mais fáceis de decorar, pessoas com sorrisos mais gostosos de ver,  abraços melhores que o seu, beijos que me façam suspirar, toques que me façam delirar. E se eu tô aqui, é porque eu quero estar, vai saber porque eu quis ficar, mas eu quis, e é esse o grande problema. Eu não mudo, eu tô aqui, eu tô parada, eu não vou pra frente e não volto pra trás. Cheguei no meio do caminho e não sei pra onde ir. Você não sabe como eu tô, se eu tô viva, se eu tô bem, se o meu enjoô terá seu sobrenome e o meu sorriso, se eu voltei pra casa, se eu dormi em casa. Você não sabe nada de mim, e eu sei bastante de você, você não se dá nem o trabalho de se fingir importar com o que me importa. Você diz nunca ter gostado, se apaixonado, e não é justo sabe ? Não tem muito tempo o problema era eu, eu nunca te dizer que gostava, que estava apaixonada, e eu me pergunto, pra quê ? Pra quê tu fez questão de derrubar meus muros se você não se dá nem o trabalho de olhar o que tem por dentro ? Eu me arrependo, hoje, agora e sempre, e toda vez que eu escutar qualquer música que me faça pensar em amor, qualquer filme que tenha um casal, qualquer dois pares na rua, eu deveria ter sido pra sempre o que te machucava, assim eu não me machucaria, esperando de você uma mudança, um carinho. Eu tenho medo. Medo de você não ser quem eu confio, acredito, espero que seja. Medo de estar perdendo mais uma vez tempo demais, com quem deveria ter cinco minutos, numa noite qualquer.

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