London sweet talk.

Londres

É uma estrada escura, ouço palavras jogadas ao vento, vejo fins de tórridos relacionamentos, palavras são proferidas, pessoas se viram sentindo-se ofendidas, lágrimas caem lentamente, as mãos cobrem os olhos, alguns preferem dizer adeus, outros nada dizem, outros ainda nem tiveram tempo pra entender que se tratava de um fim. No céu as estrelas cintilantes brilham lindas e puras aumentando mais ainda a dor de uma decepção, a lua brilha soberana sobre os apaixonados, sobre os arrependidos, sobre os amargurados, mas mesmo assim as palavras não mudam. Vejo que ao final da estrada encontram-se três caminhos. No primeiro é como se fosse uma linda floresta, o Sol brilha, está tudo claro e pleno, dá até pra ouvir o som das águas de um rio que corre por ali, um rio cristalino. No segundo o chão é de areia fina, algumas flores estão caídas pelo caminho, sente-se o aroma doce das rosas, e ao horizonte pode-se observar um imenso e dourado mar, o Sol está se pondo. No terceiro a continuação da estrada, tudo escuro, apenas a luz do luar e das estrelas, uma suave brisa, e árvores imensas a beira da estrada, mas ninguém está em nenhum desses caminhos. Quando chego a diante, uma voz doce me diz que é preciso saber por onde ir, é preciso tomar uma atitude e enfim escolher um caminho pra seguir. Fecho os olhos pra tentar pensar qual desses caminhos deveria ser a minha escolha. Continuei pela estrada escura. Tenho baixa resistência ao Sol.