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Our time is running out.

Eu me sinto cair. É afogar, é não saber o que fazer pra sair de um lugar que eu gosto de estar, mas que eu preciso sair. É asfixia. Não consigo mais respirar. Eu preciso respirar. Eu só preciso descobrir como quebrar o feitiço que você vez, eu só preciso descobrir como fazer isso pra sair daqui. Maldito seja. Você é uma coisa linda, uma contradição, que só faz os segundos mais interessantes a cada merda de instante. Eu quero jogar o jogo, eu quero participar, me bota dentro do teu jogo. Eu só preciso da fricção, é o ponto de partida. Você vai ser a minha morte, eu não tenho mais nenhuma dúvida. Você vai ser silenciosa, e avassaladoramente a minha morte. Pra enterrar isso. Eu não vou deixar você enterrar isso, jogar pra lá, eu não vou te deixar matar isso, amaciar, esmagar ou fazer qualquer coisa que eu não possa ter controle. Eu não vou te deixar fazer. O nosso tempo está acabando, e baby, o nosso tempo vai acabar tão rápido que com você só vai sobrar os rastros do meu cheiro. Você não pode empurrar isso pra baixo, é irrepelível, você não vai conseguir mais parar de gritar, porque eu não vou deixar, mas eu não vou, eu não vou deixar, eu não vou mudar, eu não vou parar. Nós queremos isso por liberdade, por pedidos de desculpa, por miséria e luxo, pela luxúria restrita. Eu até que tentei desistir, eu deixei de te ligar, mas você me ligou, e não tem jeito. Agora você já sabe, que eu estou presa, eu não vou sair daqui, eu não quero outro lugar. Histeria. Você não ousaria a quebrar essa fixação. Você vai me tirar a vida, desse jeito. Guria injusta. Judia. Teus gritos agora não vão me fazer parar, nem tua violência vai me fazer sair daqui. Isso não pode ser jogado de lado. Você suga, todo o suspiro de vida que eu ainda tenho. Alguns míseros dias. Como chegou a isso ?

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